Ribeirão Preto, Brasil
Vive e trabalha entre Poços de Caldas, Brasil e Amsterdã, Holanda

Amaral desenvolve uma abordagem escultórica que investiga interações entre materiais de diferentes origens, combinando resíduos industriais, componentes biológicos e minerais para produzir sistemas interdependentes. Sua prática articula processos físicos e químicos que resultam em estruturas de configuração instável, onde relações entre componentes se reorganizam continuamente. As instalações geradas por esses experimentos apresentam arranjos espaciais que sugerem novos modelos de organização material e transformação.

O método de Amaral integra procedimentos laboratoriais e investigações matéricas, gerando composições que operam sob lógicas internas próprias. Essas configurações estruturais não se limitam a uma interpretação estática, mas propõem interações contínuas entre seus elementos, tanto em nível físico quanto processual. Sua produção examina os limites da forma e a transitoriedade das composições materiais, questionando categorias fixas e abordagens convencionais da escultura. Amaral constrói ecossistemas próprios, onde materiais inesperados coabitam, investiga a maleabilidade da matéria e a fluidez entre forma e imagem.

Adriano Amaral completou seu mestrado pela Royal College of Arts, em Londres. Suas exposições recentes incluem Kunsthalle Recklinghausen, Alemanha (2024); MAM-SP, São Paulo (2024); Galerie Fons Welters, Amsterdã (2023); Galeria Jaqueline Martins, Bruxelas (2023); Casa Gabriel, São Paulo (2023); Cloud Seven, Bruxelas (2023); Instituto Artium, São Paulo (2023); Galeria Jaqueline Martins, São Paulo (2022); Galeria Jaqueline Martins, Bruxelas (2021); Witte de With Center for Contemporary Art, Roterdã (2020); Rodeo Gallery, Londres (2019); Vleeshal Center for Contemporary Art, Holanda (2017); Bielefelder Kunstverein, Alemanha (2016); De Ateliers, Amsterdã (2016); Estudios Tabacalera, Madri (2016); Frieze, Londres (2015); Mendes Wood DM, São Paulo (2015); Múrias Centeno, Porto (2015); SixtyEight Art Institute, Copenhague (2017); MMOMA, Moscou (2016); Beelden Aan Zee, Haia (2016); Caixa, Rio de Janeiro (2015); e Zabludowicz Collection, Londres (2014). Além disso, recebeu os prêmios Mondrian Fonds Work Contribution Proven Talent (2017) e Kenneth Armitage Young Sculpture Prize (2014).